quarta-feira, 22 de julho de 2009

SEGUNDO DIA - MELO X TACUAREMBÓ X RIVERA X ARTIGAS X BELLA UNION

Bom completando na chegada em Melo, já eram 18 hs. passadas e ainda tínhamos sol, fomos ao centro procurar hotel, o primeiro lotado, o segundo idem, pensamos nessa epóca lotados??? na terceira tentativa conseguimos um quarto, nem pensamos muito em valores, mas saiu caro $Ur 1.200,00 para dois com café da manhã, mas o quarto tinha até splite, e garagem para as motos... Show de bola...

Na noite comemos uma bela pizza, tomamos uma bud, e cama...

Acordamos cedo, tomamos café, arrumamos as coisas e tipo 8 hs. da manhã estamos saindo do hotel, frio pra chu-chú, Melo começava a se movimentar...

Abastecemos e seguimos rumo a Tacuarembó, as paisagens dos campos nos acompanharam por vários quilómetros, até que na divisa com o Departamento de Rivera muda para uma vegetação rasteira e seca, a uns 120 quilómetros de Melo abastecemos em um destes lugares perdidos no meio do caminho e lá deveria estar algo como 2 ou 3 graus, muito frio mesmo, saímos e mais uns 100 quilómetros chegamos Tacuarembó, cidadezinha típica do interior do Uruguai, com varias praças, ruas que vão e ruas que vem, uma praça principal com a igreja, tudo muito parecido com Melo, até acho que em termos de população deve ser parecido também, ali em Tacuarembó já estava um pouco mais quente algo como 7 a 8 graus, demos umas voltas e olhadas na cidade e seguimos rumo a Rivera...


Entre Tacuarembó e Rivera são mais ou menos 100 km. que foram vencidos com facilidade, nesse trecho já próximo do meio dia o sol já estava mais forte então tinha um pouco mais de calor, as paisagens são belíssimas, muito bonitas mesmo, chegando em Rivera, que é a Meca dos free-shop's da fronteira BrasilXUruguai, umas olhadas rápidas e fomos almoçar em Santana de Livramento numa churrascaria que já conhecia de outra viagem, almoçamos bem e saímos para mais uma olhada na cidade de Rivera, que é uma cidade maior e mais desenvolvida do que Melo e Tacuarembó, o movimento dos free-shop's move a economia de Rivera, isso causa prejuízo a Santana de Livramento em termos económicos mas o jogo é esse, e em outros anos já foi o contrario... umas fotos básicas e seguimos pelo mesmo caminho que viemos até um trevo, a uns 50 km. de Rivera, onde abastecemos e seguimos rumo a Artigas, nos primeiros km. a Paisagem é muito parecida com o que encontramos entre Tacuarembó e Rivera, mas logo surge uma serra e uma subida de uns 300 a 400 mts. e lá em cima tudo diferente, os campos cheios de pedras e pedras e mais pedras que vai por quase 100 quilómetros igual, uma paisagem estranha, muitas ovelhas, gado e pedras nos campos, sem dúvida um lugar único, e no meio disso só um pequeno lugarejo abandonado no meio do nada... Seguimos e chegamos a Artigas no meio da tarde, cidadezinha pequena na fronteira do Brasil com Quarai, alguns free-shop's meio quebrados, atravessamos a cidade e fomos até a ponte internacional de La Concórdia, tiramos umas fotos e rapidamente saímos, abastecemos e já eram 17 hs. quando saímos de Artigas em direção a Bella Union, a estrada é um carreiro, ainda bem que não tem movimento praticamente nenhum, estreita, com pontes na maioria para apenas um carro, e com o asfalto muito ruim, a paisagem a mesma de antes, pedras, pedras e mais pedras, e frio também... anoiteceu e não chegava essa tal de Bella Union, e nem placas não falavam nela, comecei a achar que era mais uma lenda, como o Acre, e a estrada cada vez pior, ai surge uma pequena placa, Bella Union 20 km., bom esse é o caminho, logo apareceu umas luzes a esquerda, e a estrada pendeu pra direita, e tinha luzes pra direita também, em poucos quilómetros estávamos em Bella Union, e ai me toquei o porque das luzes, do lado esquerdo a Argentina (Monte Caseros) e do lado direito Brasil (Barra do Quarai), entramos na pequena cidade, eram 20 hs. e pouco movimento nas ruas, perguntamos para um Senhor sobre um hotel, o primeiro nem achamos, o segundo que foi indicado achamos, era pra ser o melhor da cidade, mas era brabo de encarar, mas encaramos, um quarto sem banheiro, mas uma tv e sem janelas pra rua, fazer o que? era só o que tinha, ficamos ali, afinal tinha um lugar nos fundos que podemos colocar as motos, descemos as bagagens, tomamos um banho bem rápido e fomos conhecer a cidade, andamos umas cinco quadras e a cidade parecia uma cidade abandonada, achamos um pequeno bar e ali comemos um lanche (chivito), tomamos uma coca-cola, e fomos pro hotel, afinal essa é uma das zonas com mais casos de gripe aviaria no Uruguai e quanto menos contato com a população melhor, chegamos no hotel já com serração baixa, assistimos ao jogo da final da libertadores, e o sono veio...


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